O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, informou
que o número global de casos de Covid-19 diminuiu pela quarta semana seguida
nos últimos sete dias. Segundo ele, isso ocorre graças a restrições adotadas por
países e o progresso da vacinação. “Ainda não é o momento de relaxarmos as medidas
de proteção”, ponderou o diretor-geral, durante coletiva de imprensa em Genebra, na Suíça.

No entanto, deve-se levar em consideração que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma parte do número real de infecções e que as comparações entre os países devem ser feitas com a máxima cautela, pois as políticas de detecção variam de acordo com o Estado.

Segundo o balanço global feito pela AFP até quinta-feira (11), com 412.700 infecções registradas diariamente nos últimos sete dias, o indicador continua em queda (tendência que começou há um mês).

Os novos casos continuam diminuindo (-16% essa semana) desde o recorde de 743.000 novas infecções por dia registradas na semana de 5 a 11 de janeiro.

Agora, atingiram seu nível mais baixo desde a semana de 17 a 23 de outubro de 2020.

Em um mês, as novas infecções em todo o mundo reduziram quase pela metade (-44,5%). Nunca, desde o início da pandemia, este indicador havia registrado uma queda tão forte e prolongada.

Todas as regiões do mundo registraram desaceleração nos últimos sete dias: -24% nos Estados Unidos e Canadá, -20% na África, -18% na Ásia, -15% na Europa, -10% na América Latina e Caribe e -2% no Oriente Médio.

O vírus mal circula na Oceania (12 casos diários, -14%).

Os Estados Unidos são, de longe, o país que registrou o maior número de novos casos nesse período, com 101.800 infecções diárias (-24%), à frente do Brasil (45.400, -6%), França (18.900, -8%), Espanha (18.300, -39%) e Reino Unido (15.200, -29%).

Em relação à sua população, além dos microestados, Montenegro é o país que mais notificou essa semana (606 por 100.000 habitantes), seguido pela República Tcheca (482) e Israel (356).

Os Estados Unidos foram o país que mais registrou mortes na última semana (2.784 óbitos por dia, em média), à frente do México (1.187), Brasil (1.058), Reino Unido (754) e Alemanha (555).

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