A taxa de desemprego chegou a 14,2%, atingindo 14 milhões de brasileiros em outubro, segundo a Pnad Covid (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid), divulgada nesta terça-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É o maior valor absoluto desde o início da série, com um aumento de 2% frente a outubro e de 38,6%, desde o início da pesquisa (maio).

Conforme o IBGE, a população ocupada (84,7 milhões em novembro) cresceu 0,6% em relação a outubro e, pela primeira vez desde o início da pesquisa, teve alta (0,3%) frente a maio (84,4 milhões de pessoas).

A pesquisa aponta ainda que o Amapá apresentou a maior proporção (6,9%) de pessoas ocupadas afastadas do trabalho que tinham devido ao distanciamento social. Segundo o instituto, o percentual de pessoas nesta situação caiu em 11 das 27 unidades da federação. Nas demais, houve estabilidade.

Entre os 4,4 milhões de trabalhadores afastados do trabalho que tinham na semana de referência, 879 mil (ou 19,8%) estavam sem a remuneração do trabalho.

Norte e Nordeste foram as regiões com os maiores percentuais de domicílios recebendo auxílio emergencial: 57% e 55,3%, respectivamente.

Conforme o IBGE, os cinco estados com os maiores percentuais foram Amapá (70,1%), Pará (61,1%), Maranhão (60,2%), Alagoas (58,4%) e Piauí (57,5%).

Testes

Até novembro, 28,6 milhões de pessoas (13,5% da população) haviam feito algum teste para saber se estavam infectadas pelo coronavírus. Até outubro esse número estava em 25,7 milhões de pessoas ou 12,1% da população. Entre esse grupo testado, 22,7% (ou 6,5 milhões) apresentaram resultado positivo em novembro. O número era 5,7 milhões (22,4%) em outubro.

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