O Governador de Minas Gerais, Romeu Zema esteve em Carangola nesta segunda-feira (22) juntamente com o Coordenador Estadual de Defesa Civil, Osvaldo de Souza Marques para acompanhar de perto os trabalhos realizados pelo Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil.

Zema chegou de avião em Muriaé por volta das 14h30, em seguida, sobrevoou a cidade em um helicóptero da Polícia Militar, depois se reuniu com o prefeito Silas Vieira e demais autoridades do município.

O governador anunciou que a Defesa Civil do Estado está empenhada para atender as famílias atingidas pela enchente. Disse ainda que solicitará verbas para reconstrução de pontes, ruas, estruturas danificadas e que ainda está muito preocupado com fornecimento de água no município. Desde sexta-feira o abastecimento de água em Carangola está prejudicado devido ao rompimento de adutora. Mais da metade da população está sem água e a previsão de que o abastecimento só retorne a normalidade daqui a 20 dias.

O Governador informou, sem previsão de quando, que obras devem acontecer para minimizar o problema de enchentes no município. “O ano passado tivemos o problema. Esse ano o problema intensificado. O maior volume de água que invadiu as vias urbanas, e nós precisamos encontrar para o futuro algo que possibilite o cidadão de Carangola viver tranquilo mesmo quando cai a água do céu. Sabemos que uma solução que vai demandar estudos, que vai demandar obras no futuro, mas é o que nós precisamos fazer. Caso contrário essa situação poderá se repetir a cada 3, 5, 10 anos e ninguém pretende viver numa cidade que corra esse risco, que é muito triste”, disse.

Zema disse ainda que está à cargo da prefeitura fazer o levantamento de tudo que foi danificado para que seja repassado o recurso para reconstrução da cidade.

No domingo (21), Zema esteve em Santa Maria de Itabira, na Região Central de Minas Gerais. A cidade, arrasada pelas chuvas durante a madrugada, recebeu kits de higiene e produtos de limpeza do estado, além dos trabalhos desempenhados pelas autoridades de segurança.

A chuva ainda de intensidade não definida causou o transbordamento do Rio Girau. O balanço das autoridades é de duas mortes e quatro desaparecidos: três pessoas da mesma família e uma criança.

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