A secretária municipal de Assistência Social e Habitação, Angélica Hullen, a coordenadora de Saúde Mental, Paula Cyrillo, e a presidente do Conselho Tutelar, Angela Poens, fizeram recentemente uma reunião com a equipe técnica do Conselho Tutelar, composta pela psicóloga Danielle Mendes de Oliveira, a Assistente Social Carla Aparecida de Oliveira, além da Coordenadora de Proteção Social Laura Gioffi e responsável pelo setor de Proteção Social Especial Rebeca Duarte. Acompanharam ainda a reunião Lidiamara de Almeida Rodrigues, Chefe do Setor Espaço Terapêutico e Priscila Resende Bolelli, Chefe do Setor do CAPS.

A reunião tratou de um conjunto de ações a serem desenvolvidas em parceria entre a Coordenação de Saúde Mental e a crianças e adolescentes atendidas pelos diversos equipamentos e serviços da secretaria de Assistência Social, em especial o CREAS, Casa Lar e Conselho Tutelar e que precisam de um acompanhamento mais intensivo.

“Esta iniciativa é muito importante pois, na maioria dos casos atendidos pelo Conselho Tutelar, temos a necessidade de contar com o apoio da Saúde Mental, em especial o CAPS para realizar o atendimento e acompanhamento às crianças e adolescentes”, explicou Angela Poens.

Foram pactuadas as seguintes ações:- Criação de fluxo para os encaminhamentos das demandas de Saúde Mental oriundas da Secretaria de Assistência Social e Habitação; – Organização de um arquivo conjunto, e-mail e grupo aplicativo de mensagens para troca de informações sobre usuários, tratamentos e emergências; – Realização de reuniões quinzenais para estudo de caso e tomada de decisões conjuntas, com relação ao tratamento dos usuários; – Prioridade no atendimento às crianças e adolescentes avaliados pela equipe, como casos graves.

De acordo com Paula Cyrillo, “essas ações são cruciais, pois permitem que façamos a identificação de usuários comuns à saúde mental e assistência social e possamos elaborar um plano conjunto de ações para tornar o tratamento mais efetivo e identificar a demanda o mais cedo possível a fim de evitar danos maiores”.

As reuniões de estudo de caso que serão realizadas quinzenalmente e contarão com a presença de representantes do Conselho Tutelar, Casa Lar, CREAS e equipe da Saúde Mental.

“Tais ações visam evitar que casos de saúde mental se tornem mais graves, pois permitem o tratamento na sua fase inicial. Assim, poderemos tratar precocemente a depressão infantil e na adolescência, as mutilações e mesmo o suicídio, que cresce cada vez mais entre adolescentes”, afirmou a secretária de Assistência Social e Habitação, Angélica Hullen.

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