O segundo leilão de materiais inservíveis ao serviço público, feito pela prefeitura de Campos, acontecerá daqui a quatro meses, desta vez, retirados de diferentes secretarias e fundações. No ano passado, também no mês de maio, foi realizado o primeiro, a maioria dos produtos veículos com mais de 25 anos de uso, além de algumas sucatas de computadores, entre outros.
Na época, o leilão foi considerado pelo subsecretário de Administração e Recursos Humanos, Frederico Paes, como “bastante positivo”. Dos 40 lotes do certame, 38 receberam propostas e foram arrematados e, ao final do bater do martelo, foi verificado ágio acima de 80% em relação ao valor de avaliação dos itens.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Marcelo Mérida, responsável pela guarda dos materiais depositados nos galpões do antigo Ceasa, diz que, desta vez, o leilão terá uma variedade de produtos, levando-se em conta que existem materiais inservíveis das secretarias de Saúde, Educação, Serviços Públicos, Desenvolvimento Humano e Social, entre outras.
O recolhimento de materiais inservíveis funciona da seguinte maneira: Quando uma escola ou unidade de saúde, por exemplo, é reformada, a mobília que não está mais em condições de uso é trocada, assim como aparelhos eletrônicos também na mesma situação. Todo esse material é levado para os galpões do Ceasa.
“Todos os inservíveis já estão com as baixas patrimoniais concretizadas, prontos para o leilão. Além de ser uma forma de arrecadação da prefeitura, o leilão também contribui para otimizar o espaço. O município precisa de recursos e esta é uma alternativa de arrecadação”, afirma Mérida.
O subsecretário de Administração e Recursos Humanos, Frederico Paes, acrescenta que “todo o procedimento está sendo feito de forma transparente e seguindo os trâmites administrativos”.