Milhares de profissionais da educação compareceram nesta terça-feira (23) à assembleia que decidiu pela continuidade da greve da categoria. A assembleia lotada ocorreu no Circo Voador, no centro do Rio, e a adesão da categoria se mostrou com a decisão pela continuidade da greve por unanimidade, desmentindo Cláudio Castro que minimizou a greve em entrevista à imprensa.
Após a assembleia, a categoria ocupou as ruas em ato, e marchou até a ALERJ, para onde o projeto de Castro foi encaminhado. Com palavras de ordem, a categoria denunciava que o salário da educação estadual do RJ era a pior do país, além de denunciar a ligação de Castro com a política “miliciana” de Bolsonaro.
A categoria segue em luta demandando o pagamento do piso salarial, e rejeitando a proposta de Castro que concede um aumento reduzido somente para uma parte da categoria, proposta que vem junto com a retirada que deveria ser a progressão do plano de carreira na prática.
Além do piso salarial, a categoria denunciou os efeitos do Novo Ensino Médio e exigiu a revogação desta reforma que ataca a liberdade pedagógica, impondo uma Base Curricular ao gosto de grandes empresários da educação privada, e que atacam o direito à educação da juventude trabalhadora. Também denunciaram a falta de concursos e a falta de recomposição dos salários dos funcionários de apoio, cuja maioria recebe abaixo do salário mínimo, sendo que há muito tempo não há reposição do quadro destes funcionários.

Fonte: Esquerda Diário