Capacitações, abordagens e conscientização irão marcar a Campanha de Erradicação do Trabalho Infantil. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social começou nesta segunda-feira (07), atividades estratégicas para o combate ao trabalho infantil. A programação foi aberta com reunião das equipes técnicas da Proteção Especial, Proteção Básica com a Gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O encontro teve o objetivo apresentação de fluxo de trabalho entre os equipamentos da SMDHS e pensar em novas articulações possíveis.

Em 2021, a Campanha 12 de Junho integra as mobilizações do Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil, instituído pela ONU, e conclama a sociedade para a urgência de medidas efetivas e imediatas de prevenção e combate ao trabalho infantil através do slogan “Precisamos agir agora para acabar com o trabalho infantil!”.

Nesta terça-feira (8) acontece reunião online com os Conselheiros Tutelares, Técnicos dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CRAS), Centro POP para apresentação do fluxo de Atendimento e acompanhamento de famílias com crianças e adolescentes em Trabalho Infantil.

Segundo o secretário Rodrigo Carvalho, a prefeitura realiza o trabalho de identificação e acompanhamento de situações de violação de direitos a crianças e adolescentes através dos três CREAS e do Centro Pop do município. O governo vai intensificar as ações de conscientização, o fortalecimento da rede socioassistencial para atender as demandas e a descentralização das abordagens sociais.

A abordagem social é um processo de trabalho planejado, de aproximação, escuta qualificada e construção de vínculo de confiança com pessoas e famílias em situação de risco pessoal e social nos espaços públicos para atender, acompanhar e mediar acesso à rede de proteção social.

Em 2020 houve ampliação de 69% dos novos casos de trabalho infantil recebidos nestes equipamentos em comparação ao ano de 2019. Observa-se que o contexto pandêmico acirrou as condições de vulnerabilidade social das famílias.

Atualmente estão inseridos em acompanhamento nos CREAS, 57 famílias com situação de trabalho infantil, outros 65 foram identificados pelas equipes, mas estão no processo de adesão ao acompanhamento.

“O trabalho é permeado de desafios, dentre estes os casos de fornecimento de informações inverídicas, tais como sobrenome e endereço, que dificultam a localização das famílias posteriormente a identificação, bem como o de reincidências nesta violação, limitando assim o prosseguimento com o acompanhamento na tentativa de interrupção da violação posta. O município está empenhando para garantir a proteção das crianças e dos adolescentes e assistência as famílias”, completa Rodrigo.

Com informações do Portal OZK.

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