O deputado federal Christino Áureo (PP-RJ) destaca a importância do Plano Safra 2021/2022, lançado na terça-feira (22). O programa liberará R$ 251,2 bilhões em crédito agrícola para pequenos, médios e grandes produtores rurais. Em relação ao Plano anterior, o aumento é de R$ 14,9 bilhões, que equivale a um crescimento de 6,3%. Números que serão fundamentais para a agricultura familiar, que tem sofrido muito com a crise financeira provocada pela pandemia. Mas Christino acredita que seja necessária a ampliação do Plano.

– É imprescindível que o agricultor familiar receba todo tipo de apoio. É um dos segmentos que mais sofrem com a crise que vivemos e o grande responsável por levar boa parte dos alimentos que chegam à mesa do consumidor. Como sempre digo: não pode faltar o sustento na mesa de quem produz alimento. Defendo a ampliação do Plano e que ele seja complementado com a utilização, em breve, do importante instrumento constituído pelo FIAgro (Fundo de Investimento do Agronegócio) – afirma o deputado.

Sancionado em março, o FIAgro (Lei 14.130/21), do qual o deputado foi relator, amplia fontes de financiamento do setor agropecuário. É uma alternativa importante de fundo imobiliário voltado para o segmento e possibilitará que o investidor conheça o campo e as muitas possibilidades que lá existem. Assim, será possível, que esse investidor leve recursos para uma atividade que necessita de financiamento moderno e seguro juridicamente.

Recursos do Plano Safra

Com o Plano Safra 2021/2022, os recursos para os pequenos produtores subiram 19% em relação ao plano passado. Serão destinados R$ 39,34 bilhões para financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Já para o médio produtor, no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), foram disponibilizados R$ 34 bilhões – 3% a mais em relação ao anterior. Desse total, R$ 29,18 bilhões são para custeio e comercialização e R$ 4,88 bilhões para investimento.

O Plano ainda tem linhas de crédito que contribuem para a sustentabilidade da agricultura. O Programa para Redução de Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC), principal linha para financiamento de técnicas sustentáveis, terá R$ 5,05 bilhões. O Proirriga, destinado ao financiamento da agricultura irrigada, terá R$ 1,35 bilhão, enquanto que o Inovagro, voltado para o financiamento de inovações tecnológicas nas propriedades rurais, ficou com R$ 2,6 bilhões.

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