A Casa de Saúde Santa Lúcia de Muriaé, além do investimento em toda a estrutura física feito recentemente, vem compondo o hospital, que é muito tradicional em Muriaé e região, de novas especialidades. Após inaugurar o Centro Especializado de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, a CSSL anunciou esta semana a implantação do Centro de AVC – Acidente Vascular Cerebral – com profissionais altamente treinados e estrutura física muito bem equipada.

Nossa reportagem conversou nesta quarta-feira com a Dra. Ivete Pillo Gonçalves, que será a coordenadora do Centro. A médica que é também capitã do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio Janeiro, e que está terminando a pós-graduação em neurologia vascular, foi professora da UNIG por 10 anos na área da medicina. São 16 anos na UTI neurovascular como plantonista, no Hospital São José do Ivaí em Itaperuna-RJ.

Dra. Ivete é também pesquisadora do AVC e em 2012 começou a acompanhar a Dra. Sheila Martins, do Rio Grande do Sul, presidente mundial do AVC, a qual a convidou para fazer parte de sua equipe para estudo de um tratamento, que praticamente mudou as diretrizes do tratamento do AVC. “Até então, uma pessoa tinha sinais de sintomas e chegava ao hospital com dificuldade na fala, de levantar o braço, de andar, perda do equilíbrio e muitas das vezes não era feito o diagnostico de imediato, ficava em observação. Novos estudos vão surgindo e a Dra. Sheila acompanhando e mostrando ao Ministério da Saúde sobre os avanços, o que vem trazendo  grandes benefícios no tratamento do AVC.

“A ideia da criação da Unidade de AVC da Casa de Saúde de Muriaé, e destacamos aqui que a cada grupo de quatro pessoas, uma vai ter um AVC ao longo da vida, pois temos vários tipos de AVC, como o Isquêmico e o Hemorrágico. O mais comum é o AVC Isquêmico, 80% dos casos no país. Dr. Gustavo é um homem a frente de seu tempo, e pesquisando, vimos que o lugar mais próximo de Muriaé e que tem uma Unidade de AVC, é em Juiz de Fora, e se tratando de uma doença que é altamente incapacitante, que tem alto índice de mortalidade, como não poderíamos ter em um raio menor, uma equipe treinada, como a que vamos ter aqui?. O tempo é muito importante para a atuação da equipe, que vai ajudar a minimizar os danos e salvar vida.

Uma grande equipe foi treinada por uma empresa especializada (consultor com representatividade em mais de 140 países), começando pela recepção, passando pelo pessoal da limpeza, e chegando aos técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos como determinado pelo Dr. Gustavo Teixeira, que vê que todos tem saber sobre o AVC, pois pode afetar qualquer um e a qualquer momento, até mesmo em pacientes internados dentro da instituição.

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