Com 2.307 empregos gerados no primeiro semestre deste ano, Itaperuna registrou um aumento de 298,7% quando comparado a mesmo período do ano passado (+592). Os dados são da plataforma Retratos Regionais da Firjan. Em todo o Noroeste Fluminense, foram gerados 3.245 empregos no período – tendo a Indústria e Construção como principal destaque (+2.382).

“Os dados confirmam as perspectivas positivas de geração de emprego, a despeito das dificuldades que ainda enfrentamos, principalmente, com custo e aquisição de matérias-primas. E o fato de termos a construção civil como destaque é outro fator positivo, por movimentar diversos setores da indústria e também de serviços”, apontou o presidente da Firjan Noroeste Fluminense, José Magno Vargas Hoffmann.

Em Itaperuna, a Indústria e Construção foi disparado a maior contratante no período (+2.121), seguido de Serviços (+262). A construção de edifícios foi a atividade que mais gerou empregos (+1.650). Já Santo Antônio de Pádua, segundo colocado na região, registrou saldo de 489, principalmente por conta de Serviços (+318).

Considerando todo o Noroeste, apenas Laje do Muriaé (-9) e Miracema (-51) tiveram saldo negativo. Desde fevereiro, a região acumula saldos positivos de emprego. O maior patamar foi alcançado em maio (+1.942), contra 327 em junho.

Macaé e Campos entre os cinco maiores contratantes do estado

Com saldo de quase 8 mil vagas, Macaé e Campos fecharam o primeiro semestre entre as cinco cidades do estado que mais abriram vagas (respectivamente em terceiro e quinto lugar). Os dados são da plataforma Retratos Regionais da Firjan. Considerando todo o Norte Fluminense, o grande setor de Indústria e Construção (+4.760) foi o que mais contratou, seguido de Serviços (+3.334).

No semestre, Macaé registrou 4.091 novas vagas (16% a mais do que no mesmo período do ano passado), enquanto Campos, 3.796 (aumento de 7%). Em Macaé, o grande setor de Indústria e Construção foi o que mais contratou (+2.340), enquanto em Campos foi Serviços (+1.685), mas bem próximo de Indústria e Construção (+1.537). Em Macaé, a atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural foi a que mais abriu postos de trabalho (+697), enquanto em Campos foi o cultivo de cana-de-açúcar (+639).

São João da Barra foi o terceiro maior contratante da região (+1.174), principalmente por conta da Indústria e Construção (+859). A atividade que mais gerou vagas foi a de obras para geração e distribuição de energia elétrica e telecomunicações (+487), e uma das hipóteses é de que seja por conta da construção da nova termelétrica GNA II no Porto do Açu. Considerando todo o Norte Fluminense, apenas Quissamã (-13) e Cardoso Moreira (-21) fecharam o semestre com saldo negativo. O total de vagas abertas na região chega a 9.763 – maior do que no ano passado, quando foram geradas 9.258.

Rio cria mais de 100 mil vagas no ano

No primeiro semestre de 2022, o estado do Rio criou 104.144 novas vagas formais de trabalho. Análise feita pela Firjan mostra um avanço significativo no mercado de trabalho fluminense frente ao primeiro semestre de 2021, cujo saldo fora de 67 mil vagas. Com isso, o estado é o terceiro maior contratante no ano, atrás de São Paulo e Minas Gerais.

Plataforma Retratos Regionais

A plataforma Retratos Regionais da Firjan tem como base o saldo de empregos formais disponibilizados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em painel setorial são disponibilizados dados específicos dos setores industriais.

Em painel regional, que também permite a busca por município, é apresentado o cenário geral de empregos, incluindo todos os grandes setores.

A plataforma pode ser acessada através deste link: www.firjan.com.br/retratosregionais.

Fonte: Ascom Firjan

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