Exercícios também foram feitos em instituições de apoio a pessoas com deficiências em todo o Estado.

Para marcar o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro, a Defesa Civil Estadual, em parceria com a Defesa Civil de Itaperuna , realizou um simulado de desocupação na Apae do município. Cerca de 60 pessoas participaram do exercício que teve o objetivo de instruir alunos, equipe pedagógica e equipe de apoio para lidar com situações de emergência, como incêndios e desastres naturais.
A iniciativa é inédita no Brasil e também aconteceu em 20 instituições de apoio a pessoas com transtornos e deficiências físicas, intelectuais, visuais e auditivas no Estado, que atende cerca de 2 mil pessoas.
Nas regiões Norte e Noroeste, a ação também aconteceu na APAE de Campos dos Goytacazes.

  • Os exercícios têm como objetivo garantir a segurança de todos, sem restrições. As atividades são direcionadas para os públicos específicos atendidos por cada instituição. Nossa missão é ensinar como prevenir, identificar e agir em situações de risco, avaliando as peculiaridades de cada grupo. Esse é só o projeto-piloto. Ano que vem pretendemos ampliar a capilaridade, beneficiando ainda mais pessoas – afirmou o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), coronel Leandro Monteiro.
  • Essa é uma iniciativa da Defesa Civil do Estado e hoje estamos aqui dando todo o apoio e suporte necessários para essa ação inédita e muito especial, já que a data marca a luta da pessoa com deficiência, uma população que precisa de muito apoio e atenção. Participamos dos treinamentos e temos orgulho de poder contribuir com exercícios que, com certeza, podem salvar vidas em situações de emergências – disse o agente da Defesa Civil de Itaperuna, André França.
  • Foi muito gratificante receber essa ação aqui na Apae e aprender como vamos nos comportar se caso aconteça alguma coisa. Conseguimos fazer todo o processo que o tenente Daniel nos ensinou em apenas 4 minutos. Aqui temos muitas crianças com comorbidades e cadeirantes. Agora estamos mais seguros e conscientes do que vamos fazer nessas situações de pânico – finalizou a fonoaudióloga Ana Paula Caraline.

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