Os eventos-teste anunciados pela prefeitura nesta sexta-feira, cujos protocolos serão detalhados em decreto a ser publicado na próxima segunda, exigirão diagnóstico negativo para a Covid-19 em exame feito 12 horas antes para todos os seus participantes, além de comprovante de vacinação no caso de pessoas com 60 anos ou mais, que deverão ter tomado a segunda dose há pelo menos 14 dias.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, o projeto só deve começar a sair do papel dentro de 45 dias, prazo de aprovação para as propostas de eventos, que podem incluir shows. A ideia foi debatida pelo comitê científico da cidade numa reunião do dia 3 de maio.

— Muito provavelmente na segunda vamos publicar decreto em que estabelecemos a possibilidade de realização de eventos com uma série de protocolos. Isso já acontece em vários países do mundo. A ideia é que as pessoas possam participar mediante teste rápido, e repetição do teste depois. O decreto trará o protocolo claro — adiantou o prefeito Eduardo Paes nesta sexta-feira.

Segundo o comitê científico, os eventos-teste podem acontecer mediante a apresentação de teste rápido de antígeno negativo e/ou histórico vacinal (duas doses comprovadas). A ata da reunião conclui ainda que “a necessidade de realização de sorologia para IgG deve ser avaliada pela Secretaria Municipal de Saúde”. A capacidade de lotação do local do evento, diz o comitê, deve observar a categoria de risco do município no momento de sua realização. A junta de cientistas pede ainda que a prefeitura privilegie eventos ao ar livre.

O município estuda realizar um show como um dos primeiros projetos do novo decreto. A prefeitura, no entanto,  ainda não deu mais detalhes. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a liberação de público em jogos de futebol ainda é improvável. O secretário Daniel Soranz informou nesta manhã que recebeu uma proposta do Flamengo para a abertura de estádios para torcedores e deve avaliá-la na próxima semana. No entanto, Soranz adiantou que a sugestão provavelmente não será aceita, por não ter precedentes em outras capitais do mundo.

Fonte: O Globo

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