A primeira grande informação já concedida pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, é de que não será possível contemplar todos os 68 milhões de brasileiros já aprovados em 2020. De acordo com o gestor, a expectativa é de que apenas 40 milhões permaneçam recebendo o benefício.

Cruzamento de dados

A plataforma que cruzou 11 base de dados foi desenvolvido pelas secretarias de Governo Digital bem como de Previdência e Trabalho, a nova base não ficará limitada apenas à liberação do auxílio emergencial, mas também deve ser utilizada em outros programas de distribuição de renda e emprego que possam vir a ser lançados.

Dentre os dados que foram utilizados no pente-fino estão os dados do CAGED, INSS, MEI, CNIS, onde apenas pelo CPF do beneficiário é possível identificar se o mesmo é servidor público, militar, aposentado, pensionista, empresário além de saber quais são seus dependentes no Imposto de Renda.

Quem recebe pensão, aposentadoria, benefício assistencial, seguro-desemprego ou trabalha com carteira assinada, não receberá o auxílio emergencial. O Ministério da Economia afirmou que o Bolsa Família ficará de fora desta vez dos pagamentos do auxílio emergencial. Os servidores que recebem salário da União, estados e municípios não terão direito ao pagamento.

Isso significa, que do universo de quase 68 milhões que receberam o auxílio emergencial em 2020 deverá ser reduzido para pouco mais de 40 milhões. Desse total, 14 milhões estão inscritos no Bolsa Família. Os outros beneficiários são trabalhadores informais e pessoas vulneráveis fora do Bolsa Família, segundo técnicos do Ministério da Cidadania.

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