O exame de DNA feito com o material genético de Clarinha e de um casal de Belo Horizonte revelou que a mulher internada, há 21 anos, no Hospital da Policia Militar (HPM), em Vitória, não é a menina Cecília, de 1 ano e 9 meses, que foi sequestrada  em Guarapari, no verão de 1976. O resultado da amostra foi divulgado pela Polícia Civil de Minas Gerais, na tarde desta quinta-feira (5). 1xbet casino  

A suspeita de que Clarinha pudesse ser a menina desaparecida no litoral capixaba há 45 anos surgiu após um exame de reconhecimento facial.  Em meados de 2020, uma equipe de papiloscopistas da Força Nacional de Segurança Pública soube do caso e entrou em contato dom o Ministério Público do Estado (MPES), que tenta há anos identificar a paciente em coma profundo.

A equipe da Força Nacional usou um método de comparação facial com busca em bancos de dados de pessoas desaparecidas com características físicas semelhantes às de Clarinha. O resultado apontou para uma criança de 1 ano e 9 meses que era de Minas Gerais e foi sequestrada em Guarapari, em 1976.

O MP enviou amostra do perfil genético de Clarinha para a Polícia Civil de Minas Gerais, que tem arquivado os perfis genéticos dos pais da criança desaparecida em Guarapari. 

O resultado da amostra era aguardado para saber se Clarinha era a menina sequestrada em Guarapari. Em nota, a PC de Minas Gerais informou que, nesta quinta, os perfis do casal de Minas Gerais e da paciente foram novamente comparados. موقع مراهنات “O resultado previamente apresentado pela Rede Integrada de Perfis Genéticos foi confirmado (exclusão de maternidade e paternidade)”, informou a nota.

Segundo a corporação, as amostras biológicas dos pais da criança desaparecida em 1976, no município de Guarapari, foram processadas pela Seção Técnica de Biologia e Bacteriologia Legal/PCMG e os perfis foram inseridos no Banco de Dados de Perfis Genéticos em fevereiro de 2013.

Já a amostra biológica da paciente internada no Estado do Espírito Santo foi processada pelo Laboratório de DNA Criminal/ES e inserida no Banco de Dados de Perfis Genéticos em novembro de 2015.

“Os estados de Minas Gerais e Espírito Santo são integrantes da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, o que permite que, periodicamente, haja o confronto de suas respectivas inserções com todas as inserções dos Laboratórios de DNA Forense do nosso país que contribuem com esta rede. Assim, caso a paciente fosse filha do casal mineiro, a maternidade/paternidade dessa teria sido confirmada em novembro de 2015”, explicou a Polícia Civil de Minas Gerais. 

A corporação ainda esclareceu que, na época dos fatos, tomou as providências cabíveis, como a divulgação das imagens da criança e seus familiares, inclusive da fotografia envelhecida da desaparecida, contato com as redes da assistência social e da saúde em busca de informações sobre o paradeiro da desaparecida, além  de a mídia nacional que deu ampla divulgação ao caso.

“Em virtude disso, esta Polícia Civil recebeu informações de mulheres que poderiam ser a desaparecida em questão, porém, após confronto do material genético dessas mulheres com o material genético dos genitores de Cecília, todas as possibilidades foram descartadas”, informou.

Cecília passava férias com os pais e os irmãos mais velhos em uma espécie de acampamento, em Guarapari. bet 365 No dia 2 de fevereiro de 1976, ela brincava de bola com o irmão, na época com 2 anos e 10 meses, quando saiu para pegar o objeto e nunca mais foi vista. 

O médico e coronel aposentado Jorge Potratz informou que a mãe de Cecília morreu há dois meses. Ele acompanha a paciente Clarinha, internada no Hospital da Polícia Militar (HPM), em Vitória, há 21 anos e informou sobre a morte da advogada.

*Com informações da Tribuna Online

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