Jair Bolsonaro (sem partido), gastou R$ 5,8 milhões com cartão corporativo entre janeiro e agosto deste ano. O valor é o maior da série histórica, iniciada em 2001, quando os presidentes passaram a utilizar a verba.

Em campanha, Bolsonaro chegou a criticar o valor gasto com o cartão corporativo pelo governo Lula.

Viagens, churrascos, lancha, jet ski, passeios de moto, comida e bebida. Há de tudo um pouco na lista de luxos financiada pelo suor do trabalho de 200 milhões de brasileiros.

A conta não inclui outros órgãos do governo, como a Agência Brasileira de Inteligência e o Gabinete de Segurança Institucional, que têm seus próprios cartões corporativos.

Em julho, Bolsonaro impôs sigilo de 100 anos aos crachás de acesso dos filhos ao Palácio do Planalto. O sigilo de 100 anos imposto por Bolsonaro foi descoberto pela revista Crusoé após pedido de informações pela LAI (Lei de Acesso à Informação). 

“Estão computados apenas aos gastos da família do presidente em viagens e as despesas domésticas, por exemplo. Para se ter uma ideia do que representa o valor despendido pelo clã presidencial, em toda a administração federal 2,8 mil funcionários públicos gastaram, em 2021, 131 milhões de reais por meio dos cartões”, afirma a revista.

A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados aprovou, em maio, a investigação da verba gasta pelo presidente. A proposta de auditoria é do deputado Elias Vaz (PSB-GO), com aprovação do relator, o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP). O responsável pela proposta disse que o “o cidadão tem o direito de saber como é gasto o dinheiro público”. Já Kataguiri declarou que é importante analisar se os recursos federais foram usados de forma legal.

*Com informações da revista Crusoé e Yahoo! Finanças

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