O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, determinou a criação de uma sala de situação por conta de um apagão na rede de energia elétrica que interrompeu o fornecimento nos estados do Norte e Nordeste do Brasil, além de algumas localidades da região Sudeste, na manhã desta terça-feira, 15.

Em nota, a pasta informou que a equipe do ministério está trabalhando para que a carga seja “plenamente restaurada o mais breve possível”. Foi determinada também a apuração das causas do incidente.

Segundo o ONS, a ocorrência interrompeu 16 mil megawatts (MW) de carga nos estados. A interrupção se deu às 8h31 e, às 9h16, cerca de 6 mil MW haviam sido retomados.

A informação foi confirmada também pela Neoenergia e pela Equatorial, responsáveis pela distribuição de energia em vários estados do país.

Segundo o grupo Equatorial, e, todos os estados sob sua concessão (Alagoas, Amapá, Maranhão, Goiás, Pará, Piauí e Rio Grande do Sul) a normalização já foi iniciada. “O grupo segue acompanhando junto ao Operador Nacional do Sistema as providências para o restabelecimento integral das cargas e com equipes técnicas de prontidão em todas as suas bases nos estados”, informou em nota.

O grupo informou ainda que, segundo informações preliminares, “houve atuação do Esquema Regional de Alívio de Carga, que consiste em um mecanismo de proteção da rede para tentar restringir a perda de carga no sistema”.
O grupo CPFL também informou que a interrupção de fornecimento de energia elétrica que afetou diversas partes do país impactou parte dos clientes de suas quatro distribuidoras: CPFL Paulista, Piratininga, Santa Cruz e RGE.
A RGE, porém, é responsável por cerca de 65% da energia elétrica consumida no Rio Grande do Sul, o que indica impacto do incidente também na região Sul.
Fonte: Estadão Conteúdo

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